VAMPIROS
VAMPIROS TIPO UM
Há milhares de anos, quando o multiverso começou a existir e o Primal retrocedeu, os vampiros estavam entre os demônios deixados para trás no litoral da existência. Esses vampiros, conhecidos como Avós ou vampiros “Tipo Um”, são talvez os mais horripilantes sobreviventes da recessão do Primal há tanto tempo. Eles são vampiros “autênticos”, suas bocas cobertas com inúmeros dentes pontiagudos e grandes presas (que podem crescer vários centímetros em diâmetro) que mantém seus lábios deformados abertos eternamente. Eles possuem olhos negros como o carvão e pus escorre constantemente dos cantos de seus olhos e bocas. Seus corpos são macios e deformados, com uma pele amarelada presa em seus contornos esqueléticos. Sua pele é coberta com tufos de pêlo grosso, e a pele de suas bochechas, testa e das costas das mãos são possuem tumores e dentes adicionais. Seus corpos são cercados por uma aura tão escura que eles são quase negros.
A fisiologia dos vampiros Tipo Um é adaptada especialmente para se alimentar de sangue. As células superficiais do nariz desses vampiros são especializadas em termocepção, os permitindo sentir o calor irradiado por presas em potencial – mesmo durante a mais escura das noites. Suas enormes presas são desprovidas de esmalte e são ideais para furar e cortar carne, enquanto sua saliva contém um poderoso anticoagulante que previne a coagulação do sangue da vítima. O anticoagulante é aplicado para abrir feridas pela longa e bifurcada língua do vampiro. O estômago dos vampiros são órgãos em forma de tudo feitos de um músculo altamente expansivo, permitindo ao vampiro ingerir grandes quantidades de sangue. Acredita-se que um vampiro Tipo Um médio possa consumir metade de seu próprio peso em sangue durante uma única alimentação.
Vampiros tipo um são os mais vulneráveis a cruzes. Sempre que são tocados
por uma, sua pele queima, causando uma dor terrível, fazendo-os gritar.
Quando suas auras escuras são extintas, sua carne e ossos se liquefazem
em uma massa fedorenta de lodo amarelo. Vampiros Tipo Um vivem por um
longo tempo e podem sobreviver centenas de anos em estados de hibernação
profunda. Porém, devido à perigosa natureza de seus hábitos alimentares,
estima-se que apenas um punhado de vampiros Tipo Um ainda existam atualmente.
Vampiros tipo um tradicionalmente empunham sabres grandes e elétricos
conhecidos como “espadas de fogo”.
PULGAS AVÓS
Vampiros do Tipo Um estão quase sempre acompanhados das Pulgas Avós, insetos de aproximadamente vinte centímetros de comprimento que se alimentam do sangue e restos deixados pelos Tipo Um. Os corpos dessas Pulgas são cobertos por um exoesqueleto extremamente durável. Esse exoesqueleto possui centenas de espinhos que ajudam a pulga a se ancorar ao alimento durante os frenesis alimentares dos vampiros. Além disso, eles possuem várias partes bucais que ajudam a se alimentar das carcaças deixadas para trás pelos vampiros Tipo Um. Suas mandíbulas formam duas lâminas serradas que cortam a pele. Então, sua longa epifaringe age como uma agulha. Suas mandíbulas cercam a epifaringe, e juntas elas formam um órgão perfurador poderoso. As Pulgas Avós possuem três pares de pernas presas ao tórax. As pernas traseiras são alongadas com quatro juntas, permitindo as pulgas a pularem dois metros verticalmente e até quatro metros horizontalmente.
Pulgas Avós muito freqüentemente põem seus ovos em carcaças em decomposição.
Quando as larvas eclodem, elas se nutrirão de uma variedade de substâncias
orgânicas. Porém, uma vez que emergirem da fase pupal como adultas,
sua dieta consiste apenas de sangue. Assim, as Pulgas Avós provaram
ser um incômodo (e, ocasionalmente, uma ameaça mortal por si só) por
milênios. Desde tempos antigos, os habitantes do Mundo Médio treinam
Trapalhões a caçar e matar essas Pulgas Avós parasíticas.
VAMPIROS TIPO DOIS
Vampiros Tipo Um requerem plasma sanguíneo para se sustentarem. Quando
eles se alimentam de humanos. As vítimas são transformadas em vampiros
“Tipo Dois”. Os vampiros Tipo Dois existem como escravos dos vampiros
Tipo Um, e são quase despidos de vontade própria e inteligência. Além
disso, uma falha genética no sistema imune dos vampiros Tipo Dois os
torna extremamente alérgicos à radiação ultravioleta da luz solar, forçando-os
a satisfazer sua sede de sangue se alimentando vorazmente à noite. Devido
a suas diminuídas capacidades cognitivas, vampiros Tipo Dois tem uma
expectativa de vida relativamente baixa.
VAMPIROS TIPO TRÊS
Assim, quando vampiros Tipo Dois se alimentam de humanos, as vítimas
são transformadas em vampiros “Tipo Três”. Diferente dos vampiros Tipos
Um e Dois, eles são incapazes de transformar suas vítimas em novos vampiros.
Eles retêm mais de sua humanidade e vontade própria que os do Tipo Dois
e podem com freqüência se passar por humanos. Eles também são capazes
de suportar a luz solar e consumir outros alimentos além de sangue para
nutrição. Porém, eles são cercados por uma aura azul que cheira ligeiramente
à cebola queimada, podendo ser detectados dessas duas maneiras por psiônicos
treinados. Vampiros Tipo Três secretam uma enzima especial que aflige
suas vítimas com amnésia temporária, prevenindo que eles se lembrem
do ataque.