Longos dias e belas noites, sais!
Como vocês etão? Espero que bem e com muitos livros para lerem. Desejo também à todos um ótimo feriado, independente de religião usem esse tempo para refletirem.
Agora vamos ao assunto do post: Átropos, Clóto e Laquésis! Vocês não sabem quem são as pessoas de quem estou falando? Bom, realmente elas são pouco conhecidas pelos seus nomes individuais, mas e se eu disser que Átropos, Clóto e Laquésis são as Parcas ou Moiras? Sim, isso mesmo…aquelas três mulheres que na mitologia grega teciam a tapeçaria do destino!
Esses personagens estão presente no livro “Insônia“, contudo nesta obra eles não são mulheres, mas sim homens de baixa estatura que se vestem de médicos (não darei maiores detalhes para evitar spoilers).
Sobre as Parcas ou Moiras
Na mitologia grega, as Moiras (em grego antigoΜοῖραι) eram as três irmãs que determinavam o destino, tanto dos deuses, quanto dos seres humanos. Eram três mulheres lúgubres, responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos. Durante o trabalho, as moiras fazem uso da Roda da Fortuna, que é o tear utilizado para se tecer os fios. As voltas da roda posicionam o fio do indivíduo em sua parte mais privilegiada (o topo) ou em sua parte menos desejável (o fundo), explicando-se assim os períodos de boa ou másorte de todos. As três deusas decidiam o destino individual dos antigos gregos, e criaram Têmis, Nêmesis e as Erínias. Pertenciam à primeira geração divina (osdeuses primordiais), e assim como Nix, eram domadoras de deusas e homens.
As Moiras eram filhas de Nix (ou de Zeus e Têmis). Moira, no singular, era inicialmente o destino. Na Ilíada, representava uma lei que pairava sobre deuses e homens, pois nem Zeus estava autorizado a transgredi-la sem interferir na harmonia cósmica. Na Odisseia aparecem as fiandeiras.
O mito grego predominou entre os romanos a tal ponto que os nomes das divindades caíram em desuso. Entre eles eram conhecidas por Parcas chamadas Nona, Décima e Morta, que tinham respectivamente as funções de presidir a gestação e o nascimento, o crescimento e desenvolvimento, e o final da vida; a morte; notar entretanto, que essa regência era apenas sobre os humanos.
Os poetas da antiguidade descreviam as moiras como donzelas de aspecto sinistro, de grandes dentes e longas unhas. Nas artes plásticas, ao contrário, aparecem representadas como lindas donzelas. As Moiras eram:
- Cloto (Κλωθώ; klothó) em grego significa “fiar”, segurava o fuso e tecia o fio da vida. Junto de Ilítia, Ártemis eHécata, Cloto atuava como deusa dos nascimentos e partos.
- Láquesis (Λάχεσις; láchesis) grego significa “sortear” puxava e enrolava o fio tecido, Láquesis atuava junto com Tique, Pluto, Moros e outros, sorteando o quinhão de atribuições que se ganhava em vida.
- Átropos (Ἄτροπος; átropos) em grego significa “afastar”, ela cortava o fio da vida, Átropos juntamente a Tânatos, Queres e Moros, determinava o fim da vida.
Fonte: Wikipédia.
Espero que tenham gostado do post, sempre o faço pensando nos fãs de Stephen King que querem conhecer ainda mais as referências em seus livros. Abraços! Até breve.
Professor de Língua Portuguesa e Literatura, graduado em Letras pela UEG (Universidade Estadual de Goiás), pós-graduado em arte/educação pela UFG, viciado em literatura de terror/suspense, amante incondicional de séries e Hq´s e fã de carteirinha do mestre Stephen King desde 1996.