Título Original: The Dark Tower: The Long Road Home #01
Título Traduzido: A Torre Negra: O Longo Caminho Para Casa #01
Publicação: 05/03/2008
Publicação no Brasil: 01/03/2009
Série: A Torre Negra
Arco: O Longo Caminho Para Casa
Edição: 01 de 05
Número de Páginas: Aproximadamente 30
Personagens: Roland Deschain, Cuthbert Allgood, Eldred Jonas
Editora: Marvel Comics
Equipe Criativa: Peter David e Robin Furth (Roteiro) / Jae Lee e Richard Isanove (Arte)
Arte de capa: Jae Lee
Olá Pistoleiros de plantão! Voltamos com mais quadrinhos aqui no stephenking.com.br. Agora é a vez do segundo arco de aventuras do jovem Roland e seu ka-tet dar as caras por aqui. Estamos falando de “A Torre Negra, O longo caminho para casa”, continuação direta da mini série anterior.
A Hq começa, basicamente, do ponto onde anterior parou. Acompanhamos um Roland delirante, que, enquanto sonha coma amada ainda viva, tem que acordar drasticamente para a realidade e perceber que está carregando em seus braços o corpo carbonizado de uma outrora bela Susan Delgado.
Parcialmente enfeitiçado pelos encantos da Toranja de Merlim ele atira em Alain, pensando estar atirando em outra pessoa, e acaba atigindo a própria esfera, que após se despedaçar se transforma em um estranho e maligno “olho”, que ataca Roland e invade sua mente, levando-a até uma estranha e obscura dimensão.
Enquanto Alain tenta usar o toque para retira-lo de lá, Roland se depara com os espíritos dos três caçadores do grande caixão que ele mesmo ajudou a matar, Roy Depape, Eldred Jonas e Clay Reynolds, o único deles que ainda permanece vivo, além do corpo carbonizado de sua amada Susan, ainda preso a Árvore de Charyou.
Fora das divagações da mente perturbada de Roland, Alain e Bert ouvem cavaleiros se aproximando e decidem partir, carregando Roland nas costas. Fazem bem, pois logo atrás deles está o único sobrevivente dos caçadores do grande caixão, Clay Reynolds, que provavelmente não tem a intenção de deixar a morte de seus parceiros passar em branco. Eles trocam tiros até que Alain atinge e mata o cavalo de Clay, dando um pouco de tempo para que eles possam prosseguir com a fuga.
Enquanto isso, não muito longe dali, Sheemie, que estava perseguindo Clay e seus comparsas antes que a coisa toda desmoronasse, se perde e vai parar em um Dogan (uma espécie de centro de tecnologia que mistura magia e ciência). Lá, enquanto tentava ajudar um homem já morto preso a um estranho maquinário, ele acaba despertando algo que não deveria ser despertado…
No final a hq temos um texto bastante interessante sobre o fantasma da Rainha Rowena, escrito por Furth e ilustrado por Isanove, além de uma bela capa alternativa que mostra o Pistoleiro já adulto, montado em seu cavalo e um sketchbook que mostra algumas artes de Lee ainda sem a arte final.
E por falar neles, para esta nova saga foi recrutada a mesma equipe criativa da primeira (afinal, em time que está ganhando não se mexe, não é?), Peter David como roteirista (auxiliado de perto pela revisora Robin Furth, que ficou responsável, além disso, por grande parte dos textos extras no final das hqs), Jae Lee nos desenhos e Richard Isanove nas cores. A qualidade, tanto da arte quanto das cores e do texto manteve-se no mesmo padrão das anteriores, excetuando um ou dois tropeços dispersos nos traços de Lee, que as vezes parece com presa de terminar determinado desenho.
Publicada originalmente em cinco partes, entre os meses de Março e julho de 2008, pela Marvel Comics e mais recentemente, em 2010, pela Panini Comics no Brasil e pela Suma de Letras, na forma de um belo encadernado com capa dura e papel especial, A Torre Negra – O longo caminho para casa, narrará acontecimentos que, apesar de vagamente mencionados, não foram verdadeiramente mostrados na obra original. Muitos leitores mais conservadores viram isso como um problema, já que, segundo eles, isso destoaria o foco principal da obra e afastaria o universo das HQS do original, relatado nas páginas do livro. O que esses leitores não percebem é que o próprio conceito de multiversos abordado por King na série A Torre Negra da margem para múltiplas intepretações e versões de uma mesma historia. Independente disso, o fato é que o texto conciso de Peter David, aliado a arte de Lee e as cores de Isanove, preencheram a obra original de vida e forneceram a nós leitores uma visão alternativa e ao mesmo tempo complementar desse vasto universo que é A Torre Negra.
Professor de Língua Portuguesa e Literatura, graduado em Letras pela UEG (Universidade Estadual de Goiás), pós-graduado em arte/educação pela UFG, viciado em literatura de terror/suspense, amante incondicional de séries e Hq´s e fã de carteirinha do mestre Stephen King desde 1996.
Uma resposta
Realmente em time que tá ganhando não se mexe e esse time responsável pelas HQs ficou perfeito! Conseguiram fazer uma introdução ao cenário da Torre Negra por meio das HQs muito boa e uma continuação ainda melhor!