Em 1974 Stephen King publicou seu primeiro romance, Carrie. De inicio as vendagens não foram o que hoje em dia costumam ser, quando se trata de um livro do agora consagrado “mestre do terror moderno”, na verdade foram bem modestas para um romance no qual o próprio Steve acreditava muito pouco e que, como a maioria dos fãs provavelmente deve saber, foi salvo por pouco de ir parar no lixo pela intervenção de sua esposa Tabitha. Entretanto, as coisas não demorariam a mudar. Dois anos depois seria lançada a primeira adaptação de um livro de Stephen King para o cinema… Pelas mãos do renomado diretor Brian de Palma, a primeira versão de Carrie mostrou-se como um longa sólido e bem produzido e Sissy Spacek seria considerada, dali em diante, a eterna encarnação da senhorita White e o tio Steve se transformaria no Best-seller que conhecemos atualmente, em parte, graças ao seu talento, é claro, mas também com uma grande ajuda de Hollywood (afinal “O Iluminado” também não demoraria a chegar). De lá para cá já se passaram quase quarenta anos e tivemos algumas versões de Carrie para a TV (incluindo uma continuação de caráter duvidoso), mas nenhuma que realmente fizesse jus ao original. O que dizer então da nova versão (que não se trata de um remake do original do De Palma, mas sim de uma nova adaptação)? Eu assisti e admito que apesar das licenças poéticas (que não foram poucas), o resultado final foi extremamente satisfatório.
A história é aquela que todo mundo já conhece. Carietta White é uma adolescente excluída, tímida, que devido ao seu comportamento anti-social, motivado pela mãe (com níveis de fanatismo religioso que beiram o incompreensível), acaba sofrendo Bullying no colégio, onde é vista, devido à sua aparência desleixada e ao fato de todos saberem que sua mãe é uma doida varrida, como uma garota estranha. O que as pessoas não sabem (e que vão descobrir da pior forma possível) é que Carrie possui um dom especial, ela é capaz de mover objetos e fazer outras coisas apenas com o poder da mente.
Esmiuçado o grosso da história, vamos ao que interessa: Carrie, como já foi dito anteriormente, não se propôs a ser um remake da obra original do De Palma (portanto vamos parar de tentar comparar as duas obras, ok? É chover no molhado!). Ao invés disso é uma nova adaptação, uma releitura do livro de 1974 na qual foram introduzidos muitos aspectos contemporâneos, numa clara tentativa de conquistar um público mais novo. Apesar disso ainda é perceptiva a inserção de pontos de vista bem distintos, que ajudam bastante a emular a sensação de que a história não é inteiramente contemporânea. Se de um lado temos as garotas descoladas do ensino médio, com seus smartphones de última geração penteados bacanudos e redes sociais bombando, do outro temos Carrie e sua mãe, com suas roupas retrogradas, além de um carro e uma casa que parecem surgidos do século passado. Ademais, elementos da cultura popular contemporânea não são coisa nova nos livros do tio Steve, e ele até o faz com certa freqüência, por isso acredito que se Carrie (que apesar de ser uma história relativamente antiga, ainda continua bastante atual, principalmente se levarmos em consideração a recente popularização das discussões sobre Bullying, que na época que o livro foi escrito sequer tinha esse nome) tivesse sido escrito nos dias atuais alguns dos elementos do filme provavelmente também estariam no livro.
Julianne Moore está simplesmente perfeita como a mãe de Carrie, uma mulher amargurada, que vê a filha como a principal motivação de suas frustrações religiosas, já que Carrie fora o resultado de uma relação que a própria Margaret faz questão de lembrar a todo momento que fora indesejada. Sem maneirismos exagerados ou vícios de atuação, a sua versão de Margaret White é, de modo bastante irônico, de uma sobriedade impar, o que acaba por dar mais credibilidade às motivações que a própria Carrie tem para ser uma pessoa “estranha”. Ouso arriscar (e acho que a maioria dos, assim como eu, pseudo-críticos, também concordam com isso) que a atuação de Moretz foi , em grande parte do tempo, ofuscada pela de Moore, que só pecou por não ter recebido mais espaço. A ótima interpretação Moore colaborou ainda para que o sentimento latente de empatia que o telespectador parece ter por Carrie (não sei vocês, mas eu desejei mais que a garota fosse feliz do que conseguisse sua vingança, mesmo sabendo o que aconteceria nos momentos finais do filme) se intensificasse.
Moretz, por sua vez, é uma garota que possui talento e isso não podemos negar, mas infelizmente a impressão que fica é que ela não se saiu tão bem quanto poderia ter se saído como Carrie. Na maior parte do tempo atuou de forma vaga e um tanto quanto perdida, com especial ênfase para as cenas finais onde, pelo menos na minha humilde opinião como pseudo-crítico, ela exagerou um pouco nos maneirismos. Em alguns momentos eu até me peguei pensando “se ela controla tudo com o poder da mente, por que mexer tanto os braços?”. Outro ponto que alguns quase-críticos de cinema também parecem concordar é que a beleza dela talvez tenha prejudicado a personagem. Ainda no cinema ouvi comentários do tipo “ela é bonita demais para ser Carrie”, algo com o qual discordo plenamente. Em momento algum no livro Carrie é retratada como sendo feia (estranha e feia são dois conceitos muito diferentes), tanto que basta uma vestido novo e uma modesta camada de maquiagem para que ela chamasse a atenção no baile de formatura, uma clara alegoria ao patinho feio que desabrochou (física e telecinéticamente falando), libertando-se da mãe opressora, da humilhação dos colegas e do próprio sentimento de inferioridade, e que agora é dono do seu próprio umbigo. Os críticos mais ardorosos talvez digam que trata-se de uma alusão à libertação do movimento feminista (lembrando que o livro foi escrito na década de 70) perante uma sociedade opressora e extremamente machista, mas eu não iria tão longe.
Apesar da liberdade criativa necessária para que se adaptasse a obra para um novo público, a nova adaptação ainda se mantém bastante fiel a obra. Alguns aspectos que não foram abordados em outras produções baseadas no livro acabaram ganhando espaço aqui e apesar de serem detalhes tão pequenos, sou capaz de apostar que os fãs mais atentos não deixaram passar, por exemplo, o fato da mãe de Carrie ao dar a luz a filha não saber que estava trazendo ao mundo uma nova vida, mas sim pensando que estava morrendo (a instrução limitada – praticamente nula – de Margaret White sobre o sexo fez com que confundisse a própria filha com um tumor que ela encarava como um castigo-divino-pós-coito). E se na obra original do De Palma (malz pela comparação galera) faltou verba e a destruição parou nos limites do ginásio, nesta nova versão sobrou grana (pelo menos a que investiram em computação gráfica) e ela se estendeu, assim como nos livros, para pelo menos uma rua inteira de Chamberlain, num rastro de malvadeza (ou vingança) telecinética que seguiu Carrie até a sua casa, onde concluímos a história com um desfecho que apesar da boa intenção me pareceu bastante forçado e rápido. Não vou entrar em detalhes para evitar spoilers.
Outra coisa que me incomodou um pouco foi a brevidade da descobertas de Carrie com relação à telecinese. Seus poderes desabrocham muito cedo e ela parece dominá-los com uma facilidade igualmente sobrenatural, em alguns momentos até exagerando (apesar de que se eu fosse uma garota perturbada por uma mãe doida e sofresse bullying dos colegas eu provavelmente também descarregaria minhas frustrações da mesma maneira), como na cena da levitação dos livros, por exemplo. Não houve a surpresa inicial, a inexperiência assustadora de saber que é capaz de movimentar coisas com a mente (convenhamos… apesar de ser legal, num primeiro momento eu mesmo provavelmente entraria em parafusos se descobrisse que conseguia fazer isso). A sensação que fica é que Carrie passou mais tempo descobrindo seus poderes do que padecendo de motivações para usá-los, quando na verdade o contrário (que eles simplesmente irrompessem num atino repentino e descontrolado de fúria não calculada) provavelmente fizesse mais sentido. Mas isso ainda é uma questão bastante pessoal e vocês estão livres para discordarem dessa pseudo-crítica.
Em resumo, com efeitos especiais interessantes, que não chegam a ser fantásticos, mas que também não desapontam, a Carrie de Kimberly Peirce não é uma obra de arte (até mesmo porque nem é essa a proposta do filme), mas cumpre bem o seu papel como adaptação, abrindo caminho para um público mais jovem e renovando de maneira satisfatória a franquia no cinema. Só nos resta torcer para que o gancho deixado no final do filme não motive continuações desnecessárias e que outros trabalhos igualmente bons (muitos deles até superiores), mas ainda inéditos, do tio Steve, também possam vir à luz do dia com igual apreço. Até mesmo porque já temos adaptações demais de Carrie, não é!?
FICHA TÉCNICA
Título original: Carrie
Título traduzido: Carrie – A Estranha
Adaptação do livro: Carrie, A Estranha (Carrie), de 1974
Gênero: Terror
Duração: 100 min
Data de lançamento nos EUA: 18/10/2013
Data de lançamento nos Brasil: 06/12/201
Direção: Kimberly Peirce
Roteiro: Roberto Aguirre-Sacasa, Lawrence D. Cohen
Produção: Kevin Misher
Elenco: Chloë Grace Moretz, Julianne Moore, Judy Greer, Portia Doubleday, Gabriella Wilde, Alex Russell, Michelle Nolden, Max Topplin, Cynthia Preston, Connor Price
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1939659/
TRAILER
Professor de Língua Portuguesa e Literatura, graduado em Letras pela UEG (Universidade Estadual de Goiás), pós-graduado em arte/educação pela UFG, viciado em literatura de terror/suspense, amante incondicional de séries e Hq´s e fã de carteirinha do mestre Stephen King desde 1996.
4 Responses
Gostei do remake, acredito que pessoas que não conheciam a história de Carrie poderão buscar o filme original e o livro.
Legal, Edilton!
Essa é a segunda crítica com saldo final positivo que vi a respeito da nova adaptação de Carrie. Todas as outras pareciam seguir o caminho inverso. Não entendi a chuva de reprovações da crítica nacional e estrangeira. Sim, senti que faltou alguma coisa no filme, ainda assim achei o resultado satisfatório. E é como você mesmo disse, Carrie, tanto o livro quanto o filme, não se pretende ser uma “magnum opus” do King, como O Iluminado ou A Dança da Morte, por exemplo.
Vi muita gente reclamando do fato da Chloe ser “bonita demais” para uma Carrie, mas, além do fato de ela não ser exatamente descrita como feia na obra original (a “estranhice” na verdade fica a cargo de fatores comportamentais, psicológicos e sociais)creio que uma Carrie mais “bonitinha” ajudou a criar mais empatia pela personagem. De fato, a angústia sentida é tamanha que não mais pensamos na vingança de Carrie, só queremos que ela vá embora e seja feliz, mesmo sabendo antecipadamente do final trágico.
Ah! Uma última opinião sobre a falta de surpresa que a descoberta dos fenômenos paranormais evocou em Carrie (não sei se é realmente isso, mas foi uma impressão que tive): como o filme é contextualizado em nossos tempos, onde a tecnologia e a informação fluem aos litros, acredito que não haja muito mais espaço para grandes surpresas. Digo, imagine que nós, humanos do século XXI, que vivemos envoltos por informação na internet, bombardeados pela ficção científica, fantasia e pela ciência na ficção (livros, filmes) ou fora dela (realidade) nos deparássemos com alguma ocorrência sobrenatural. Acho que, tendo crescido em meio a tantas histórias de fantasmas, aliens, magos e bruxas (e com uma ciência que avançou tanto que hoje parece magia sobrenatural) e imaginando o que fazer em situações paranormais como essas, estaríamos ainda surpresos com as ocorrências, mas talvez em um nível menor – e mais prontos para lidarmos com elas. Acho que a grande carga de informação nos prepararia melhor.
Abraços e parabéns pelo post!
Bem resolvi depois de um tempinho fazer um comentario de fã para fã gigantesco recheado de spoilers e por que infelizmente esta versão se saiu bem regular.
Vou começar só pelo filme e depois compara ao livro e aos outros filmes ^^
A desculpa para fazer um novo filme baseado na obra de Stephen King é que todos concordam que a historia é bastante atual e assustadora o que é meia verdade ,uma garota estranha que descobre que têm poderes e os usa sempre num ataque de furia ou medo e realmente bem legal porém ao deixar a nova Carrie mais alegrinha e usando os seus poderes em toda oportunidade no novo longa deixa o filme parecendo muito com um spin off sangrento de X-Men !!!!
Serio ,nada do novo clima teen me incomodou,o humor com algumas piadinhas também não, mas para que deixar a Carrie uma garota super poderosa que Voa (????) e levita sua mãe e diversas coisas toda hora ?????
O Que eles erraram é isso,o assustador é o desconhecido ,eles exageraram muito,pois toda hora que Carrie quebra um espelho,levita um livro,levanta mesas cadeiras ,facas você nem nota o que a Carrie está sentindo se é medo ou um sensação nova ao usar seus poderes.Lembram do vídeo da pegadinha na cafeteria aonde a garota do nada começa manifestar seus poderes e todos ao redor sentem medo dela e ela também descontrolada destroi tudo ?Então é essa clima que eu queria que eles pegassem e botassem no filme.
Eles modernizaram bastante cenas o que eu até respeito porém não gostei,o “Creep Carrie”,vá para o seu armario e a cena do tampão ficaram tão deslocadas e este ponto que vou seguir agora ,a fidelidade ao livro que tanto prometeram e divulgaram .
O FILME NÃO É UMA NOVA ADAPTAÇÃO DO LIVRO ,É UM REMAKE COM TODAS AS CENAS DO FILME DE 1976 !!!!
A Versão mais fiel é e sempre será a adaptação para tv de 2002,lá eles tinham suas 2 horas e pouca para poder tudo do livro e ainda acrescentar poucas coisas.
Por ser fiel ao livro não quer dizer melhor ,vide o caso da adaptação de tv do Iluminado escrita pelo proprio King.
Acho que o que eu mais gosto nos outros filmes e senti falta aqui foi a ousadia.
Tudo desde a nudez sem ser vulgar ,o fator religião empregado em todo o filme.
A religião obsessiva de Margaret é o que mais falta aqui,Julianne Moore está excelente porém como uma debil mental narcizista que adora se mutilar e bater na filha.
Serio ele falou tanto que queria fazer uma Margaret do livro que esperava uma personificação real de uma mulher que criou sua propria religião e que em toda fala iria sair um Jesus ou Cristo, porém o que vemos no filme e uma mulher com serios problemas mentais e que em toda cena se mutila para nada e.e
PS;Carrie é tão poderosa que usa seus poderes com 1 dia de nascida ,acabou de nascer e já esta lá erguendo uma tesoura com seus olhinhos.
Comparações com o livro.
Apesar de ser um remake descarado e não assumido do filme de 76 temos umas coisinahs que só os fãs irma perceber ou notar.
As músias do Pj Soles (acho que é isso não ?) que têm o gostinho do mar como a Carri no livro diz e que sua mãe adora cantar ,estão presente aqui.
A Rã entre cisneis que o o autor diz que Carrie é ,soa muito legal com as pernas da Carrie na Piscina toda estranha e as meninas na frente todas normais.
Já comentando está cena percebemos que temos uma Carrie bem diferente da do livro aonde ela ri e tenta se socializar com as outras garotas ,bem achei meio estranho está parte.
Voltando em Carrie ,ela não é estranha ,feia e nem desajeitada e simplesmente a excluída que ninguém quer falar ,senti uma vibe tão Meninas Malvadas na cena do almoço que fiquei rindo sozinho.
Esta Carrie é até simpatica porém não senti pena dela em nenhuma cena ,nem na cena do baile.
Não temos destruição da cidade (ponto para a o filme de 2002) e depois da cena do baile temos uma regravação cena a cena do filme de 76 !!!!
Alguns lá na gringa estão comentando que Carrie está viva no final e acredito seriamente nisso pois a ceninha final e os planos do estudio é ,se fizer sucesso tragam ela de volta.
Temos o sexo da Tommy e Sue , o poema da Carrie,a caminhonete feia e suja do Billy,o nascimento da Carrie,mais tudo isso não o difere da versão de 76.
E falando nesta versão vamos comparar ao todo om todas as versões por que o filme não se limitou em pegar coisas somente desta versão.
Nem adianta comparar com a de 76 pois seria covardia ,temos dialogos,cenas,situações e todo o final é o filme de 76 sem tirar nem por.Apenas a cena do baile é única e se difere das outras versões pois o baile da versão de 2013 é horrivel !!!!
Carrie não mata todos por ser humilhada em vídeo,em sangue de porco e nem risadas e sim porque o Tommy morreu !!!
A humilhação da Carrie é diferente por que temos um vídeo para complementar a humilhação mais se você perceber o filme de 99 (Carrie 2,a maldição de Carrie) temos a mesma cena !!!!!
Agora o mais chocante temos um take da mão de Carrie ensanguentada que remete a cena da menstruação ,achei a cena bem pensada e legal mais aí eu fui rever o filme de 2002 e a cena já está lá sem tirar nem por u.u
As mortes do baile e covarde e ela não que matar todos e sim apenas s seus agressores ,por isso que achei o filme bem covarde pois a versão de 76 Carrie era tão humilhada e sua raiva era tremenda que matava até sua professora que a ajudou a se socializar.
Chris,Billy,Tommy, estão ok ,sua mortes estão legais e fieis ao livro com alguns acrescimos que não me chocaram e sim me deixou com um leve sorriso amarelo de felicidade por tentar surpreender os fãs que já esperavam tudo igual .
Bem acho que é isso, o filme não é ruim por alguns detalhes tirados do livro e por ser igual ao maravilhoso filme original.Fico com uma frase emblematica o novo filme da Carrie é estranho.
Então, eu realmente não gostei desse novo remake (sim, eu concordo com Wesley..pra mim esse foi a cópia das cópias!)…
Vi os 3, só não criei coragem pra ver Carrie 2..vi a cena final no youtube e sério, não tive estômago…rsrs
Enfim, o que me incomodou mesmo (fora as falas iguais, até nas pausas!)foi os tiques da Carrie (que me lembrou muuuuito da Bella de Crepúsculo, sério!)rsrsrs
Não q ela seja bonita demais pro papel mas ela tentando fazer a esquisita não convenceu…não convenceu como a menina excessivamente recatada, nem como tímida, nem quando ela resolve se rebelar contra a mãe…inclusive achei a cena q ela prende a mãe no armário desnecessariamente sanguinária…penso isso tb em relação à morte da vilãzinha (sorry, sou péééssima com nomes =/ rssr) no carro…sério, pesaram demaaaais a mão em certas cenas q me deu um deja vu de Pânico ou Premonição…rsr
E os poderes dela, melhor nem falar né?!
No mais, gostei mto da atuação de Moore e concordo que ela roubou a cena! Mesmo parecendo uma esquizofrênica mas ok?! Se a descrição do papel foi ruim, a atuação compensou! rsrs
E vc viu o final alternativo? Descobri isso qnd tava baixando o filme pra ver e acabei baixando os dois pra comparar mas uma amiga q foi no cinema disse q só passou a que termina no cemitério….pois bem, acho que deveriam ter distribuído essa cena alternativa pois, a meu ver, ficou muuuito melhor e mais aterrorizante! rsr
Por fim, gostei das outras duas versões…a primeira é um clássico mas tb gostei mto da Carrie e do final da segunda…esse terceiro eu passaria sem ver, sem problemas..rsrs
Qnt ao Iluminado, talvez por eu ter visto primeiro a versão pra TV, tenho mais carinho por ela…também por ela ser mais fiel ao livro, o que dizer dos arbustos?! (MEEEEDO)
Já quando fui ver o “original” confesso q fiquei um pouco decepcionada pelo tom caricato dos personagens (o q são as caras e bocas da Wendy?) e confesso que mais ri do q fiquei com medo…mas não quer dizer q eu ñ tenha gostado…só q entendo a frustração do SK…ahauhauahaua