Longos dias e belas noites, sais!
O “Está em um livro do King…” de hoje terá como fonte a saga “A Torre Negra”. Como muitos de vocês já devem saber a colossal saga do pistoleiro Roland Deschain fervilha de referências e uma delas é ao escritor Isaac Asimov.
Depois que o mundo-médio seguiu adiante muitos vestígios da antiga civilização, anterior ao tempo de Arthur Eld, conhecida como “Os Grandes Anciões” ou “Os Antigos”, ficaram espalhados e uma destas marcas são os robôs da classe Asimov.
Estes robôs com forma humanoide foram projetados para realizar entrega de mensagens, serviços de manutenção, e diversos outros trabalhos domésticos. Eles são equipados com sensores ópticos azuis, que lhes concedem a macrovisão tri-X (bem como a visão infravermelha como backup primário caso seus sensores ópticos sejam danificados ou destruídos). Cada robô mede exatamente sete pés e seis polegadas de altura. Os seus finos, mas poderosos, braços e pernas de aço inoxidável são multiarticulados, levando em conta a mobilidade máxima acionada por servomotores internos. Cada robô também é equipado com uma sirene em caso de emergência.
Abaixo da cúpula da cabeça de aço de cada robô da classe Asimov estão os componentes, discos, e rotinas de trabalhos que funcionam como o sistema de atividade mental geral (GMS). Infelizmente, os engenheiros mecânicos da North Central Positronics descobriram que por mais inteligentes que eles fizessem os seus robôs, as falhas mais lógicas estariam presentes. Em uma tentativa de compensar essas falhas, os engenheiros criaram um sistema de quarentena restrito que tratava os problemas como se eles fossem vírus de computador, essencialmente impedindo os problemas de infeccionar o GMS do robô. Cada robô foi então equipado com dois sistemas de atividade mental: um para sistemas racionais e outro para sistemas irracionais. Apesar dessas precauções, muitos dos robôs que sobreviveram ao Grande Cataclisma estão sucumbindo lentamente agora, graças ao esgotamento gradual dos seus GMSs.
Isaac Asimov
Isaac Asimov (2 de janeiro de 1920 — 6 de abril de 1992), foi um escritor e bioquímico estadunidense, nascido na Rússia, autor de obras de ficção científica e divulgação científica.
A obra mais famosa de Asimov é a série da Fundação, também conhecida como Trilogia da Fundação. Também escreveu obras de mistério e fantasia, assim como uma grande quantidade de não-ficção. No total, escreveu ou editou mais de 500 volumes, aproximadamente 90 000 cartas ou postais.
Asimov foi reconhecido como mestre do gênero da ficção científica e, junto com Robert A. Heinlein e Arthur C. Clarke, foi considerado em vida como um dos “Três Grandes” escritores da ficção científica.
Asimov foi membro e vice-presidente por muito tempo da Mensa, ainda que com falta: ele os descrevia como “intelectualmente combalidos”. Exercia, com mais freqüência e assiduidade, a presidência da American Humanist Association (Associação Humanista Americana).
Em 1981, um asteróide recebeu seu nome em homenagem, o 5020 Asimov. Orobô humanóide “ASIMO” da Honda, também pode ser considerada uma homenagem indireta a Asimov, pois o nome do robô significa, em inglês, Advanced Step in Innovative Mobility, além de também significar, em japonês, “também com pernas” (ashi mo), em um trocadilho linguístico em relação à propriedade inovadora de movimentação deste robô.
Como bônus do post deixo um vídeo (legendado em português) de Isaac Asimov especulando sobre o impacto que a internet teria no futuro:
Professor de Língua Portuguesa e Literatura, graduado em Letras pela UEG (Universidade Estadual de Goiás), pós-graduado em arte/educação pela UFG, viciado em literatura de terror/suspense, amante incondicional de séries e Hq´s e fã de carteirinha do mestre Stephen King desde 1996.
Uma resposta
Muito interessante. Só vi filmes baseados nas obras Isaac Asimov e os que vi eram muito bons. Realmente incrível o como ele previu a internet e como retirou o melhor dela. Hj a internet é dada por muitos como uma coisa inútil, mas ela pode ser usada de uma forma muito boa, como ele disse.