OFF: Data de Lançamento de Alan Wake para PC

Longos dias e belas noites!
Além de leitor voraz e fiel de Stephen King também posso dizer que sou um Gamer e pensando nisso venho informar para os demais fãs de King que também gostam de passar horas jogando um bom video-game, seja de qual geração for, a ótima notícia de que o jogo “Alan Wake” ganhou uma data de lançamento para a sua versão para PC.

Apesar de terem se passado quase dois anos do lançamento de sua versão para X-box e com uma sequência já anunciada é para grande felicidade dos gamers que é marcada a data de lançamento da versão para PCs no dia 16 de fevereiro. Mas obviamente alguns que jogaram a versão para X-box podem se perguntar: Mas por que eu compraria ele para PC se já joguei no X-box? E para solucionar esse problema que poderia gerar poucas vendas a nova versão chegará com alguns diferenciais:

  • Resoluções maiores
  • Controle por mouse e teclado totalmente configuráveis (ou jogue com o controle com fio, se preferir)
  • Gráficos personalizáveis, com formatação de imagem 4:3, 16:9 ou 16:10
  • Uma engine que toma vantagem de CPUs com quad-core
  • Opções estendidas de visual, como ajuste de campo de visão e “esconder o HUD”
  • Funciona com o modo de 3 telas da AMD Eyefinity 3D
  • Funciona com o modo 3D Stereoscopico NVIDIA NVISION2

Com certeza essas novidades tornarão o jogo ainda mais divertido! Vamos aguardar para conferir! Até outro momento. Abaixo está um trailer do jogo.

Uma análise do jogo

Se você já leu algum livro do Stephen King, provavelmente conheceu algum personagem que é um escritor renomado que passa por uma entressafra criativa e por mais clichê que possa parecer, não há maneira melhor de descrever o jogo Alan Wake, exclusivo para Xbox 360, do que como uma versão interativa das histórias de King. De fato, a primeira coisa que ouvimos ao iniciar o jogo é o nome do rei do terror, quando o protagonista, que também é um autor de contos do gênero diz que certa vez o criador do Iluminado escreveu que “os pesadelos existem fora da lógica e não há diversão nenhuma nas explicações; elas são antitéticas à poesia do medo.”

Por falar em referências, elas serão feitas durante todo o jogo, seja com um policial que insiste em chamar Alan por nomes de escritores famosos, seja pelos pássaros que logo nos remetem a Alfred Hitchcock, pelo clima muito parecido com o da antiga série Twin Peaks ou mesmo pela homenagem a antigos trabalhos da própria produtora, como citações à mitologia nórdica ou sequências em que “flutuamos” através do pesadelo do personagem. Dentro do jogo ainda podemos assistir uma série muito parecida com a Além da Imaginação ou conhecer um senhor cujo sobrenome é Maine, cidade estado onde vive Stephen King e que serviu de cenário para vários de seus livros.

Mas voltando um pouco à história, é neste ponto que o jogo brilha. Tudo começa quando Alan está indo passar férias na bela cidade de Bright Falls a convite de sua esposa. O que ele não sabia é que Alice queria o levar para o lugar para que ele voltasse a escrever, algo que vem atormentando Alan há muito tempo. Ao chegar no lugar eles se instalam numa cabana a beira de um lago e logo a mulher desaparece de forma misteriosa e embora o enredo seja um pouco manjado, é a forma como ele se desenvolve que merece elogios, algo digno dos melhores filmes de suspense.

A produtora conseguiu fazer com que o desenrolar da trama tenha algumas reviravoltas, quase nunca deixando muito claro o que está acontecendo e sempre nos instigando a jogar um pouco mais. Na minha opinião o trecho final poderia ser um pouco menos… sobrenatural, mas gostei do final dúbio, mesmo tendo sentido falta de um desfecho para alguns personagens chaves, embora digam que muitas perguntas são respondidas ao jogarmos as duas expansões.
Uma decisão de design que achei muito interessante e que contribui para o clima de suspense foi eles terem dividido o jogo em episódios, assim como uma série para TV, com direito a “Anteriormente, em Alan Wake” e tudo o mais.

Passamos para a parte técnica e então o belo trabalho da Remedy escoa pelo ralo. Alan Wake possui cenários muito bonitos, mas tanto a movimentação dos personagens quanto a animação facial são um desastre. Sua jogabilidade também não ajuda e é muito simples, não podendo ser considerada um total fracasso pelo bom uso da mecânica de iluminação, obrigando que usemos a lanterna ou outros focos de luz para que os inimigos fiquem vulneráveis. Felizmente a parte sonora não merece ser criticada, com músicas muito boas e efeitos sonoros que aumentam a tensão.

É uma pena que tanta demora tenha criado uma expectativa muito grande nos jogadores e que a desenvolvedora não tenha conseguido entregar um jogo mais do que bom, mas a história muito bem contada faz com que mesmo assim este seja um jogo altamente recomendado, principalmente para quem gosta de um bom suspense ou procura um jogo de terror decente.

Fonte: Meio Bits Games.

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5 Responses

  1. Esse jogo é muito massa. Tô aproveitando as férias pra poder jogar ele. O interessante é que ele foi todo pensado em formado de um seriado, com divisões por episódios e logo no inicio do jogo, a primeira coisa que o personagem fala é “stephen king”. Também tem uma referência ao jack de “O iluminado” em um trecho.

  2. Olá, boa noite

    Então. Conheci este jogo agora – um amigo me passou o link.
    Pelo que eu vi é para Xbox. Será que não haverá para computador?
    Certamente, quando lançado por estas terras brasileiras, o jogo fará sucesso.

    Abraços
    Leon Nunes

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